segunda-feira, 12 de março de 2012

[Artigos] Roy Lichtenstein, o outro lado da expressão

Roy Lichtenstein foi o mestre da pop art, movimento desenvolvido pelas décadas de 1950 com o passo inicial de Richard Hamilton. Os artistas do movimento eram influenciados pelo retorno do capitalismo, a cultura popular. Roy iniciou as obras com o aspecto de crítica a tamanha influência que a mídia exercia na sociedade, o clássico modo de vida americano. Se pensarmos bem veremos que tal crítica ainda é válida nos dias de hoje. Só que o artista ao invés de utilizar a escrita, usava a base desta, a imaginação, a imagem.


    Criou a maioria de seus quadros baseado nas histórias em quadrinhos. 

''Eram grandes estrelas do cinema, revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e ideias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é oferecido pela era industrial.''   
 Rainer Sousa

      E é exatamente o modo de expressão de Lichtenstein que é o ápice das obras, especialmente pelos contornos em preto, uma de suas principais características. Ampliou seu espaço na pop arte ao realizar a litografia de uma nota de dólar, que se tornou o protótipo do movimento. Eram quadros de primeira mão, inovadores para tal década. Características, atualmente, bastante comum, sendo o meio mais fácil de criar imagens inspiradas em Lichtenstein seria escolher a fotografia e moldá-la em qualquer photoshop, como o Adobe, por exemplo. Essas aproximações com as obras originais realizadas no século XXI permite que  as imitações sejam encontrados facilmente, desde galerias até aquelas lojas que vendem de tudo um pouco. Porém as originais são leiloadas, como de um bom artista. 
    Suas obras mais conhecidas mundialmente, apresentadas logo abaixo, são Takka, Takka(1962), Whaam(1963), O Beijo(1963),  M-maybe(1965).

Takka, Takka
Whaam
O beijo
M-Maybe


Este é um artista que descreve um pouco e excelentemente a pop art. É importante destacar, que o Brasil também adotou o movimento pela década de 60.

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